Família feliz e reunida... |
Em linhas gerais, posso afirmar de antemão que todos os vinhos estavam muito bons, mas vou falar deles em outros posts ok? Um para cada um. Aqui vou falar um pouco sobre o menu e o evento como um todo.
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Menu do Evento (ainda com o Margaux 2006) |
Em seguida, o jantar! Começamos com mini-escalopes de foie gras, com uma torradinha de brioche e uma leve calda de laranjas kinkan. O objetivo aqui era óbvio; permitir aos nossos convidados experimentar na prática a clássica harmonização entre foie gras e Sauternes, e qual Sauternes melhor do que Yquem? A harmonização ficou deliciosa, com a untuosidade presente tanto no prato quanto no vinho equilibrada pela acidez do vinho e pelo toque cítrico da calda de laranjas. Sucesso unânime!
Para a entrada, um ótimo vinho branco de Péssac-Leognan, da ótima safra de 2005; o Larrivet Haut- Brion 2005. Na entrada, a cauda de lagosta grelhada recebe um toque do balsâmico de laranja, enriquecido com um toque de vinagre de Jerez, e a terrine de legumes traz um toque tostado e defumado, que harmonizou muito bem com o vinho, intenso, complexo e mineral.
Já com os pratos, e idéia era permitir que cada um testasse as possibilidades de harmonização com todos os vinhos apresentados. Começamos com os aromas e sabores rústicos e terrosos dos cogumelos e da carne do faisão, combinados com maestria pelo Chef Fábio Amaral, resultando em um prato surpreendentemente delicado, e seguimos com o kobe beef, uma carne marmorizada com gordura, de textura e sabor únicos, acompanhada de um delicado risotto feto com o arroz vialone nano e lâminas de trufas. No geral, ambos os pratos foram boas companhias para todos os vinhos, com destaque para a parceria entre o Château Mouton 1998 com o Ravioli, e o Château Latour 1999 com o Kobe Beef.
Na sobremesa, um Sauternes de alto nível, o Rieussec 1998, acompanhado de uma trilogia de Crèmes Brullé com geléia de rosas. Aqui, mais uma truque de harmonização, pois um dos brullés era salgado, feito com queijo Gorgonzola, mais uma vez para testar uma harmonização clássica; de queijos azuis com vinhos doces, e o resultado foi bom, porém não o campeão. O brullé de damascos foi a melhor combinação com este grande vinho.
De fato, salvo para alguns privilegiados, degustar tantos vinhos de alto nível, com um menu especialmente harmonizado como este, é uma experiência para repetir-se poucas vezes na vida, e que com certeza permanecerá nas memórias dos participantes.
Em tempo, os vinhos foram fornecidos pela Wine Stock, importadora especializada em grandes vinhos franceses, em especail de safras mais maduras.
Nos próximos posts, falo um pouco mais sobre os vinhos.
Grande abraço e até lá.
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