sexta-feira, 1 de julho de 2011

San Juan; Mais Empanadas, Mollejas e Ótimos Vinhos

Chegamos a San Juan por volta da 23 horas de quarta-feira, e fizemos o check in no ótimo Hotel Del Bono (hotel nº 3), onde recuperamos as energias após um agradável jantar. Na manhã seguinte, check out, e visita a Bodega Callia, uma das maiores da Província, pertencente ao grupo Salentein.


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Fomos recebidos com muita competência e profissionalismo pelo enólogo Ariel Cavalier, que mostrou-nos todas as belas instalações da vinícola, e depois conduziu-nos a uma sala de degustação imponente, com uma grande mesa de pedra, no subsolo da bodega, onde pudemos provar os bons vinhos da Callia, com especial destaque para o sempre excelente Callia Magna Syrah, e o Grand Callia, seu vinho principal.



Reservatório para irrigação e sala de degustação da Callia


Depois, um almoço informal, em formato de coquetel, com mais algumas empanadas, a de milho, para muitos, foi a melhor da viagem, e as tais da mollejas, uma glândula bovina, responsável pela produção da saliva. Acreditem não sou nem de longe fã de miúdos de qualquer natureza, mas as mollejas são muito saborosas, vale se arriscar.
Seguimos então para a vizinha Casa Montes, onde faríamos a mais completa degustação da viagem, provando nada menos do que 17 vinhos, simplesmente todo o portfólio da vinícola. Em primeiro lugar, só para esclarecer, a Casa Montes não tem nenhuma ligação com a chilena Viña Montes, ok?
Os vinhos surpreenderam, com destaque para o Torrontés 2011, ainda uma amostra de tanque, e que foi o melhor branco desta casta que eu já provei, um curioso corte de syrah e tannat, da linha Ampakama, o Cabernet Franc da linha Don Baltazar, muito bom, além do vinho top da vinícola, que ainda não está no mercado, e que deve levar o nome de Casa Montes, um corte de Malbec, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Syrah e Petit Verdot, complexo e com muito potencial.


Instalações da Casa Montes


O que ficou evidente em San Juan é o grande potencial que outras castas além da Malbec, em especial a Syrah, tem naquele terroir, por certo uma agradável alternativa ao tradicional malbec mendocino presente em nosso mercado. Lembrando que as notas de degustação de todos os vinhos estão no post “Argentina – Notas de Degustação”.
Por fim, uma visita protocolar a sede do Governo da Província de San Juan, afinal, o CFI, órgão que, em parceria com a Wines of Argentina, pagou pela viagem, é um conselho vinculado aos governos de todas as províncias argentinas. Fomos muito bem recebidos pelo “Ministro del Desarrollo” (algo como nossos Secretários Estaduais), e seguimos para mais 200 km, rumo a Mendoza, maior região produtora de vinhos da Argentina.
No próximo post conto mais. Abraço e até lá.

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